Apesar do transporte ferroviário não ser predominante no Brasil, temos acompanhado um grande avanço e crescimento do modal ao longos dos últimos anos. Inúmeros investimentos, tanto do setor público quanto privado, vêm sendo feitos para a construção de novas ferrovias. Mas, afinal de contas, como se constrói uma ferrovia?

A estrutura sobre a qual os trens se locomovem é a via permanente, que dá nome a nossa empresa. Para que essa via funcione de forma correta, sem complicações, é necessário um cuidado no seu planejamento que envolve duas etapas: a infraestrutura e a superestrutura.

A infraestrutura é constituída pela parte da ferrovia que entra em contato com o solo. Ela é responsável por dar base e sustentação a todos os outros elementos da via permanente, já que, além dos equipamentos serem pesados, o tranporte das cargas também agregam inúmeras toneladas.

Dois processos essenciais para a construção da infraestrutura ferroviária são a terraplanagem e a drenagem de água. A primeira é responsável pelo nivelamento do solo, que pode ser feito por meio de cortes ou aterros. Já a segunda permite que, com a chegada das chuvas, a água escoada não prejudique o funcionamento da ferrovia, e ela geralmente é feita com o uso de drenos, sarjetas e valetas.

Anteriormente em nosso blog, já abordamos com mais profundidade sobre os elementos que compõem a superestrtura ferroviária. Essa parte da ferrovia compreende os elementos visíveis, como trilhos, dormentes e lastro. Sua função é garantir a fluidez para a passagem dos trens e metrôs e também a segurança, já que sem uma construção correta, podem haver acidentes graves com os modais.

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